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As zonas sísmicas são regiões onde os sismos são mais frequentes, cujo registo cartográfico rigoroso é fundamental para a elaboração de planeamentos sociais e urbanos, bem como para a adoção de medidas de mitigação de riscos.
Os sismos resultam, sobretudo, da libertação de energia nas zonas de tensão entre placas tectónicas (sismos interplacas). Outro motivo deve-se à atividade vulcânica e de material fundido no interior das placas (sismos intraplacas), que, apesar de a magnitude sísmica normalmente não ser tão elevada, têm grandes consequências por o epicentro estar mais próximo dos aglomerados populacionais.
As principais zonas sísmicas do planeta são:
Portugal e Espanha têm apresentado alguma atividade sísmica, sendo zonas de risco superior à maior parte da Europa. Segundo a Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, Portugal, nomeadamente o sul do país e nos Açores, é caracterizado por ser uma zona de sismicidade assinalável, devido à sua localização. A região é afetada por sismos não só interplacas, mas também devido à proximidade das seguintes falhas ativas:
Em áreas propensas a sismos e terramotos, um projeto e uma engenharia adequada é essencial para garantir a estabilidade dos edifícios. No entanto, os sismos podem afetar não apenas a estrutura, mas também os componentes não estruturais, como sistemas mecânicos, elétricos, canalizações e proteção contra incêndios.
Quando ocorre um evento desta natureza, os principais impactos financeiros são as despesas de reparação dos equipamentos, limpeza dos danos e perda da função do edifício.
Especialmente num edifício industrial, o custo de substituição de equipamentos de AVAC, condutas, tubos, sistemas elétricos e sistemas de redes de incêndio podem ser mais onerosos do que a própria estrutura, e os elementos não estruturais danificados podem tornar o edifício inutilizável.
A ASCE (American Society of Civil Engineers) tem códigos de construção e fornece instruções para a proteção sísmica de elementos não estruturais através do mínimo Design Loads for Buildings and Other Structures (ASCE 7, edição de 2010).
A ASCE também atribui fatores de importância a diferentes equipamentos. Simplificando, o fator de importância reflete a gravidade de uma possível falha do equipamento em questão. Equipamentos de AVAC em geral, equipamentos projetados para limpar fumo, geradores de reserva num hospital e canos que transportam materiais perigosos teriam todos os fatores de importância mais elevados.
O principal propósito do suporte sísmico é restringir a agitação horizontal de um terremoto. Todos os suportes sísmicos fixam firmemente o equipamento aos elementos estruturais de um edifício, permitindo que estes se movam com a estrutura durante um terremoto. Isso evita que o equipamento tombe, caia do local onde está suspenso ou colida com outros objetos.
Unidades de Tratamento de Ar (UTA) Antissísmicas são essenciais em áreas suscetíveis a terremotos, pois garantem a continuidade dos sistemas de climatização e ventilação, minimizando riscos estruturais e operacionais.
Essas estratégias de reforço estrutural e isolamento ajudam a garantir que a UTA continue a operar ou possa ser rapidamente restaurada após um evento sísmico, mantendo a segurança contribuindo para a funcionalidade do ambiente.